27.5.06

headbanger´s attack

o headbanger´s attack é um festival que já virou tradição aqui no DF. todo ano o CDC escala grandes nomes do underground nacional para tocarem no esquema, mas sempre dando espaço pra bandas que estão surgindo agora e tentando a tão sonhada união entre metal e hardcore- que tem se concretizado passo a passo e boa parte do mérito e desse cara. ele é super esforçado, sempre correndo atrás das paradas que acredita, um puta exemplo nesse sentido. a organização do xou é impecável, as bandas tem tratamento vip e o esquema funciona direitinho com quase nenhum atraso.
bandas sinistras já passaram pelo esquema, lembro-me muito bem da primeira edição especialíssima, primeiro xou que vi do violator e do subtera também, lembro que fiquei alucinada com o baterista doido do paraná, fudido demais!!
esse foi o primeiro ano que o festival não foi em taguatinga. devido um aumento absurdo nos preços dos lugares de xou praqueles lados, o HA migrou para a zoona z. e foi bonito como sempre. achei que estaria mais cheio (não sei se o publico estranhou o novo ambiente), mas a festa rolou solta do mesmo jeito. confira abaixo a resenha-rápida que o hery aprontou do xou:

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a primeira banda do dia foi o orgy of flies, uma banda de death old school naquela linha nacional (Corpse Grinder, Headhunter, PUS antigo, etc. ) lá de formosa- go e acabaram de lançar uma demo (que em breve será resenhada aqui no site). os caras fizeram um xou muito foda, abriram muito bem o festival sendo um dos grandes destaques da noite.

na seqüência rolou o eternal devastation de goiânia, mais uma vez em brasília apresentando seu thrash/death, eles mostraram músicas que estarão no seu primeiro full lenght (que será lançado pela kill again records). o xou foi animado, o tino (vocal) tem cada dia mais desenvoltura no contato com o público, e essa foi provavelmente a melhor apresentação dos caras que eu já vi (achei a banda mais rápida e coesa), com direito a cover do sod e tudo mais.

life is a lie, foi a terceirinha: com seu black core (coração negro no translation hi guy staile advanced) esses paulistas vieram mais uma vez profanar as terras candangas (primeira vez foi no la carnissa fest em 2004). muita gente, entre black metals e punks, passando por alguns sxe´s, compareceram ao evento só pra vê-los. mesclaram em seu set músicas do primeiro cd e do novo que está pra sair (e que tem uns sons mais black/death). destaque para o discurso sobre a aparição de nossa senhora de fátima aos pastorinhos (era aniversário de sei lá quantos anos dessa tal aparição) ainda mais tendo em vista a seção de reza a que o leo (vocal) teve de ser submetido na minha casa. hehehehe

abhorrent veio na seqüência e eu nem pude ver... (se alguém quiser mandar comentários a respeito: dfhardcore@gmail.com)

depois era vez do witch hammer, que era, com certeza, o xou mais esperado da noite. com o amor ao undergroud que os caras demonstram (nas pequenas coisas, por exemplo, como fazer suas próprias camisetas, num esquema total f-v-m) e seu thrash fudido, os caras fizeram os bangers agitarem a pelerada e cantarem em couro (anh? sacaram?) seus clássicos (inclusive o corinho do o-o-ô) do disco mirror, my mirror (a música que dá título ao album e underground ways). também mandaram várias de seu novo play - ode to death. fizeram o grande xou da noite que vai ficar pra história!!!

depois do witch hammer o xou deu uma esvaziada, mais muita gente ainda ficou pra prestigiar o ARD. deu pra ter uma noção do que está pra vir no novo disco dos caras (que, eu prometo, sai em breve- *pra quem não sabe o hery da alea records vai lançar o esquema*-NA) que chama-se sindrome do emputecimento progressivo. o xou foi animado, o pessoal que ficou pra ver honrou a presença e agitou bravamente. inclusive na versão de fuck usa do exploited rolou a participação do jesse, o gringo doido que escreve sobre o rock em brasília.
xou foda, quem ficou não se decepcionou. destaque, como de costume, pro juliano (baterista) tanto pela garra e pegada sinistra quanto pelo carisma (só no sorrisão).

fechando a noite (ainda não entendi porque. acho que não foi uma boa idéia colocar os caras pra fechar, mais enfim...) veio podrera, quase sem público. os caras são fodas e tão acostumados com as condições adversas: seja pra uma multidão ou pra meia dúzia de pessoas os caras fazem o xou deles, com garra e muita diversão. que ficou, curtiu. quem não ficou, foda-se.


parabéns ao cdc por mais uma edição feita. espero que muitas mais venham ainda. e que a chama do underground permaneça acesa. quem não foi, perdeu!

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