15.3.07

resenha: coletivo underground

Foi um show em que o Fellipe CDC mais uma vez lutou pela união entre diversas facetas do rock independente do DF. Parece que o público não está interessado nessas "misturebas". Confesso que pessoalmente, também não me satisfaz, prefiro um show com uma identidade maior. Se é pra unir que tenha algo em comum como thrash, crossover, hardcore, grind. Ir até o hard rock setentista passa um pouco do ponto pra mim. Mas entendo o que o Fellipe quis fazer, "já que os shows de apenas um estilo não estão dando público, porque não misturar?", mas parece que mesmo assim, não funcionou . Mas apesar do pequeno público (algo entorno de 50 pagantes) alguns shows forma muito animados, como o Terror Revolucionário e do Slaver.
Vamos aos shows.

Prisão Civil

Com seu Punk Rock altamente influenciado pela cena paulista dos anos 80 (Inocentes, Garotos Podres, Vírus 27, Dose Brutal...). Poucas pessoas já tinham chegado, mas não desanimaram e mandaram um set com músicas já bem conhecidas das pessoas que acompanham a banda. Com seus refrões em coro, que grudam na cabeça. O destaque vai pra Pobre Brasileiro("quem é ele/ é o pobre brasileiro"), minha música favorita desse atualmente trio. Entre as músicas os discursos (como foi quase que unanimidade na tarde/noite) sobre a vinda do Bush filho ao país. Com tons de elogios e comemorações como vocês podem imaginar ehehhehehe. Anunciaram que estão preparando seu primeiro cd.

Podrera

Marcelo tá tentando vencer o Juliano (Ard, Death Slam, Murro no Olho, Besthoven) em números de banda: no Coletivo ele apelou nem saiu do palco, após tocar com o PC, contiunou lá sentadão, esperando seus companheiros 1 desmontarem e seus companheiros 2 (podrera) montarem seus equipamentos. E isso aconteceu bem rápido, e logo estávamos ouvindo aquele som, que nos remete ao hardcore nacional (ARD, HC 137, RDP...). O som atual do Podrera me agrada mais do que, qdo conheci a banda. Mais palhetado, mais rápido. Só o vocal que exagera algumas vezes (cantando em quase toda a música ou exagerando no grutural – aquele famoso uuuoooorrrrraaahhh no final de várias frases - se é que vcs me entendem).

Zé Recado e Tommy Nota

Vamos ao primeiro desafio, escrever sobre algo que não conheço direito. O som, lembra o Capotones (só que menos Evil) No entanto esse trio possui músicos um pouco menos competentes que a banda citada (não que sejam ruins não me interpretem mal, mas os caras do Capotones tocam melhor, e parecem saber mais o que estão fazendo). Mas o que me lembrou mesmo, foi o Crazy Legs, só que bem mais devagar, e sem o baixão acústico que realmente da um grau. O show dos caras foi meio constrangedor porque não havia ninguém à frente do palco, acho que o público que curte a banda preferiu não comparecer, sei lá talvez por ter só uma banda no estilo, ou por conta de outro dois shows que aconteceram no mesmo dia.

Slaver

Eis aqui os campeões do Duelo de Bandas do Gama (onde nossa patroa aqui do dfhardcore foi jurada – é a nossa Sonia Lima!!!). Apresentarma algumas músicas novas, na minha opinião melhores que as da demo (thrash force). Estão mais rápidos, e cada vez mais Evil que da ainda mais aquela cara de linha alemã de Thrash). O show foi melhor que o do Duelo, mais tranquilo, num espaço menor ( o que me conquista mais hehehe). Destaque desse show: vai pro Cambito que já se mostar mais a vontade em tocar e cantar (ou seja não perde muito o folego, nem se embola nas palhetadas).

Terror Revolucionário

O show mais animado da noite, apresentaram algumas músicas de suas mais recentes gravações (ainda inéditas). Não consigo nesse momento lembrar os nomes hehehehe (O Barbosa me passou um Cdr, mas esqueceu de passar a lista das músicas ) muito mais rápidas que suas gravações anteriores. Mas o que anima o pessoal ainda (pois já sabema as letras, as piadinha s do CDC, as partes que o Jeffer vai errar hahahah) são as músicas do album (s/t).

Cábula

Outro desafio, não exatamente como definir o som que o Cábula faz, é algo meio Hard Rock com Rock nacional 70 ( algo tipo: Raul, um pouco de Camisa de Vênus com Kiss fase sem máscara) com letras cômicas (as vezes irônicas como "Cachorro do Presidente"), destaque para o guitarrista melhor músico dentre os componentes da banda.

Elffus

Essa já tem uma proposta bem mais definida que o Cábula é aquele Hard Rock 70 Brasileiro (Made in Brazil, Rita Lee (do disco Tuttti Frutti) esses lances. Nesse show o destaque não vai para u mintegrante mais pro profissionalismo desses caras, mesmo tocando prum show já vazio, com poucos do público restante prestando a atenção, esses forma lá fizeram um show (com presença de palco, dancinhas, animação aqueles lances de baixista e vocal cantando no mesmo microfone, guitarrista solando a beira do palco... ) como se estivessem tocando em um estádio lotado. Ponto pros caras! Ótima banda pra quem curte o estilo.

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