23.6.06

porão do rock-> resenha

finalmente o hery deixou de preguiça e finalizou a resenha do porão do rock.
a título de explicação, fizemos a resenha apenas do primeiro dia, porque é o que mais tem a ver com a proposta do site. confira a resenha do hery. se alguém tiver fotos mande-nos
dfhardcore@gmail.com

Phrenesy
Mais uma vez a fórmula funcionou. Coloca-se uma banda relativamente conhecida pra abrir, e tem-se já um bom público e já animado desde o início, algo que vem sendo usado desde o porão que o Flashover tocou. Dessa vez esse trabalho ficou por conta do Phrenesy (que um pouco antes de sair de casa vi no DFTV ehehhee). Eles fizeram umas camisas de Futebol do Brasil com o nome Phrenesy (algo meio Sepultura atual) que ficaram bem legal, o problema é que todos usaram no dia do show, aí ficou algo meio banda uniformizada, ehehhee. Muitas pessoas estavam já na beira do palco quando começaram a tocar, muito amigos principalmente, mas o que chamava a atenção eram os gritos dumas minas muito altos e histéricos que chamavam principalmente pelo galã Xupita. Começa o show, o som não estava muito legal, mas a o público nem ligou e agitou bem, Josefer levantava falava com o público sempre com seu show a parte. No meio do show levam Billy Jean, do Michael Jackson muito tosco que fez muitos caírem na gargalhada, inclusive os integrantes da banda, Destaque para a música Are you dream? Que abriu o show que foi cantada por muitos e pro cover do Sepultura Arise.

Bruto
Uma banda com integrantes do Valparaíso/Gama leva um metal reto e sem muito firulas simples mas que funcionou bem. A banda é formada por integrantes bem ativos em suas cidades com Loja, programas de Radio (abriu pro Rock, Positive Rock), organização de shows. E foi bem legal vê-los bem no palco tocando (pra quem não sabe eles sofreram um acidente voltando de Goiânia quando foram tocar com o Subtera e Claustrofobia). O Vocalista Cabeça já entra no palco cutucando “Cadê a galera do Metal?” E chama a 1ª música explicando a letra “essa é para os presídios do Brasil, que tão uma porcaria”. As músicas variam em sua maioria entre um mosh meio lento com partes retas com o chimbal dobrado (também não muito rápido) que funciona muito bem, pra roda dos rockeros presentes.
Também fizeram um coro “METAL – METAL” quase que entre todas as músicas.

Matanza
Taí uma banda que nunca vi muita graça, tem muito clipe na Mtv, o som sem graça, sempre me chamaram mais a atenção pelas camisas que usam (Motorhead, Hellhammer, Venom) do que pelo som. Mas parece que essa minha opinião não coincidia com a da maioria, pois foram uma das bandas mais aclamadas, que teve mias músicas cantadas pelo público.

Maltrapilhos
Banda que já completou seus 12 anos de existência, vindos da Ceilândia, cada vez mais vem se destacando como a melhor banda de punk rock do DF atualmente. Vieram mostrar músicas de seu novo lançamento (tal). Abriram o show com “Terra de Ninguém”. No meio do show, o moleque filho do Márcio (vocalista) assumiu o vocal, e mandou muito bem, sem escorregar no tempo, e sem se intimidar com o enorme número de pessoas o olhando; foi lá e divertiu o povo assistindo.
Também levaram um cover do Clash White Riot – com a participação especial do Redson do Cólera, num Inglês hi Guy macarrônico tosco, mas foi foda pra caralho, muito emocionante tanto pro público quanto pra própria banda.No final agradeceram as pessoas das satélites e cidades do entorno presentes e levaram Velho Punk do Gritando HC.

Lobotomia
Começando a sessão punk paulista 80 entra o Lobotomia, banda com dois alguns lançados, e que voltou em 2003 a fazer shows. E fizeram um puta show, levando músicas dos dois discos como Só os mortos não reclamam, Lobotomia do primeiro, e Fiquem: se distraiam, Mosh to die, Faces da Morte do Nada é como parece. Foi um puta show o Marcão (Vocalista) tem uma grande presença de palco, com seu jeito de agitar e de falar que parece um recém saído do hospício é sem dúvida o destaque no palco.

Cólera
Pra mim e pra muitos a banda mais esperada da noite, é claro que num show em um festival do tamanho do Porão do Rock, é claro que não dá pra tocar às duas horas costumeiras, e se nessas duas horas ainda se sai do show com aquela impressão de que faltaram algumas, imagine em 40 minutos. Um terço do show eles dedicaram ao álbum novo Deixe a terra em paz. O que frustrou alguns presentes no início mas depois que saiu Cidade, Palpepite, etc. ninguém mais reclamou, e ainda com o atrasado do Sr. Maiden, eles ainda voltaram pra mais uma palhinha levando Subúrbio Geral, e Quanto Vale a Liberdade. Sem dúvida o melhor show da noite.

Totem
Perdi boa parte do show do Totem, mas o pedaço do que eu vi não diferenciou dos anteriores que já tinha visto. Com seu Hardrock meio misto 70/80 o destaque é sempre do vocal Régis que sempre fica falando umas loucura no palco, meio querendo ser cabeça.

Paul Dianno
Com uma banda formada por brasilienses das bandas Slug e Totem. fez na maior parte do show o que todo mundo esperava tocou as músicas de sua fase no Iron Maiden (discos Iron Maiden e Killers) Prowler, Running Free, Remember Tomorrow, foram cantadas por muitos inclusive por mim e pelo Fralda do Lobotomia (que insistia em gritar “Paul Baiano”). Mas ele também pos algumas músicas de seu repertório solo e com a banda Killers em sua maioria muito meia boca inclusive uma de muito mau gosto dedicada pra sua ex esposa.

Torture Squad
Em mais uma passagem pelo DF, o Torture Squad cada vez tem mais admiradores por aqui, muita gente esperando pelo show deles toda a noite. E o que viram foi um Death Metal ultra técnico, um dos shows mais profissionais no gênero da atualidade. Mas infelizmente o show dos caras foi o mais curto da noite, pela fofoca que rolava no local, isso teria acontecido por conta da enrola do Paul Dianno, e por questão de contrato com o Krisiun eles não poderiam terminar o show deles. Foi muito estranho ver um Headline tocando menos tempo, que a banda que abriu o Festival.

Krisiun
Sendo a maior banda de som extremo nacional na atualidade, o Krisiun me surpreendeu duas vezes nessa noite: uma positivamente, pois entraram no palco sem frescura sem enrola, subiram e já começaram a tocar como a maioria das bandas da noite (menos é claro, o Sr. Maiden) E já e aí o que rolou foram músicas dos álbuns Conquers of Armagedon, Angelous Venomonious, Black Force Domain, é principalmente do último AssassiNation. Mas ai veio uma participação especial: Andreas Kisser do Sepultura e então levaram Troops of Doom, som foda clássico, foi fudido ver o Max Koslene numa pegada Old School e o cara não decepcionou, levou num tupa ultra rápido e preciso. Depois de uma rasgação de seda pro Sepultura e tal veio minha segunda surpresa do show da noite, dessa vez negativamente: levaram Refuse/Resist . Foi estranho ver os caras tocando aquele batuque inicial e digo: aquilo não incomodou só a mim hehehehehhe Mas de resto o show foi fudido, sem mais parênteses.

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