ontem toca o telefone e era ele, dizendo que tinha um presente pra mim no meu e-mail, pra combinar com uma foto que eu tinha colocado no site, e olha que maravilha ele me mandou:
De: leonardo leoluna@asaskjaks.com (é inventado, gente)
Para: Dfhardcore dfhardcore@gmail.com
Assunto: Resenha do Terror R./Death Slam
Beibe,
Segue um presentinho pro site.
A foto ("redícula") é em homenagem à sua, de quando você falou do zine.
Bitoca.
Leo.
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Gostei de saber por aqui que o zine Slug & Lettuce ainda existe. Esse sempre foi meu zine gringo favorito e é bom descobrir que a Chris (Boarts Larson) não parou de editá-lo.
O zine sempre tinha um editorial bacana na primeira página. Era a minha parte favorita do zine. Em tom bem pessoal, a Chris escrevia sobre sua horta, sobre as reações provocadas pelas estações do ano sobre o seu estado de espírito, sobre os livros que andava lendo, sobre as bandas com as quais andava viajando ou se encontrando, sobre temas políticos, sobre o que rolava na cena local dela, etc, etc, etc.
As colunas eram quase sempre sobre temas "ecopunks" (ou "ripánqui", como diz a Alice), mas também eram comuns temas como feminismo, saúde naturalista, paternidade/maternidade, etc.
A parte de resenhas ocupa a maior parte do zine e além dos discos (em todos os formatos), também são comentados outros zines, fitas cassetes (ou demo-tapes) e até livros.
Além disso tudo, a Chris (parece até que eu tenho alguma intimidade...) era fotógrafa e muito provavelmente vocês já viram algumas fotos bem bacanas dela por aí, em revistas como a Clamor Magazine, nos sites e encartes de bandas como Avail, Aus Rotten e várias outras da Havoc Records.
O zine era em papel jornal e era distribuído gratuitamente lá nos Estados Unidos. Pra encomendar daqui era preciso mandar cerca de dois dólares para a postagem (por um pouquinho mais, acho que um dólar a mais, dava pra pegar logo dez cópias e distribuir).
Todo disco que eu lançava pela finada Luna Records fazia questão de já mandar logo uma cópia para ser resenhado no Slug & Lettuce. E vendo o post da Alice lá embaixo lembrei de mexer nas cópias que ainda tenho guardadas do zine e recuperar de suas páginas já bem amareladas a resenha do Death Slam / Terror Revolucionário split 7"EP, já que são duas bandas daqui do DF. A resenha saiu no número 65 do zine, que é de junho, agosto de 2000:
"Death Slam are from Brazil and play heavy crust with early death m

3 comentários:
Volta Léo!
Volta Luna records!
VOLTA LEO !!!
Calma, Maria Rita, eu fui ali no rock e já tô voltando...
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