8.6.06

leo luna, lesmas e alfaces.

o leo luna (ou léo portuga, como os mais velhos o chamam) é um cara fandárdigo. o bixo tinha o selo mais foda que brasília já teve na vida. só lançava vinis e de altíssima qualidade barulhística.
ontem toca o telefone e era ele, dizendo que tinha um presente pra mim no meu e-mail, pra combinar com uma foto que eu tinha colocado no site, e olha que maravilha ele me mandou:

De: leonardo leoluna@asaskjaks.com (é inventado, gente)
Para: Dfhardcore dfhardcore@gmail.com
Assunto: Resenha do Terror R./Death Slam


Beibe,
Segue um presentinho pro site.
A foto ("redícula") é em homenagem à sua, de quando você falou do zine.
Bitoca.
Leo.


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Gostei de saber por aqui que o zine Slug & Lettuce ainda existe. Esse sempre foi meu zine gringo favorito e é bom descobrir que a Chris (Boarts Larson) não parou de editá-lo.
O zine sempre tinha um editorial bacana na primeira página. Era a minha parte favorita do zine. Em tom bem pessoal, a Chris escrevia sobre sua horta, sobre as reações provocadas pelas estações do ano sobre o seu estado de espírito, sobre os livros que andava lendo, sobre as bandas com as quais andava viajando ou se encontrando, sobre temas políticos, sobre o que rolava na cena local dela, etc, etc, etc.

As colunas eram quase sempre sobre temas "ecopunks" (ou "ripánqui", como diz a Alice), mas também eram comuns temas como feminismo, saúde naturalista, paternidade/maternidade, etc.
A parte de resenhas ocupa a maior parte do zine e além dos discos (em todos os formatos), também são comentados outros zines, fitas cassetes (ou demo-tapes) e até livros.
Além disso tudo, a Chris (parece até que eu tenho alguma intimidade...) era fotógrafa e muito provavelmente vocês já viram algumas fotos bem bacanas dela por aí, em revistas como a Clamor Magazine, nos sites e encartes de bandas como Avail, Aus Rotten e várias outras da Havoc Records.

O zine era em papel jornal e era distribuído gratuitamente lá nos Estados Unidos. Pra encomendar daqui era preciso mandar cerca de dois dólares para a postagem (por um pouquinho mais, acho que um dólar a mais, dava pra pegar logo dez cópias e distribuir).
Todo disco que eu lançava pela finada Luna Records fazia questão de já mandar logo uma cópia para ser resenhado no Slug & Lettuce. E vendo o post da Alice lá embaixo lembrei de mexer nas cópias que ainda tenho guardadas do zine e recuperar de suas páginas já bem amareladas a resenha do Death Slam / Terror Revolucionário split 7"EP, já que são duas bandas daqui do DF. A resenha saiu no número 65 do zine, que é de junho, agosto de 2000:

"Death Slam are from Brazil and play heavy crust with early death metal influence. Deeply shouted vocals (not guttural, early death metal style..) accompanied by the 1-2 snare attack that many of us have grown to love. That'a always good shit, plus they even use some off beat breakdowns to keep it from getting to monotonous. Good shit… and then there's Terror Revolucionario. They complete this release with an even more abrasive metal punk attack. Complete with screams, wails, and pounding songs: this overpowers. This is a great record that's complete with political concerns. A must!!!".

3 comentários:

Anônimo disse...

Volta Léo!
Volta Luna records!

Anônimo disse...

VOLTA LEO !!!

Anônimo disse...

Calma, Maria Rita, eu fui ali no rock e já tô voltando...